A essa altura da pandemia da covid-19, a maioria das empresas já se adaptaram ao momento que vivemos. Os CIO por todo o mundo tiveram um momento de redesenhar os processos para digitalizá-los e adaptá-los ao trabalho remoto. Agora é o momento de pensarmos no próximo passo.
O mercado de tecnologia experimentou mudanças rápidas e urgentes diante da pandemia causada pelo coronavírus. Apesar de ser vista como uma área conservadora, difícil de adotar mudanças drásticas, a TI teve que se adaptar rapidamente ao aumento do número de funcionários trabalhando de casa e de processos digitalizados.
Da disponibilidade de recursos para os funcionários à preocupação com segurança, tivemos que mudar as regras do jogo e aceitar o novo como uma solução de sobrevivência. Passado o primeiro impacto das mudanças, começamos a perceber resultados positivos, que não precisam ser perdidos quando a pandemia passar.
De olho nesse novo cenário, apresentamos para você os impactos da pandemia na TI e as tendências para o futuro.
A adoção do trabalho remoto vem se mostrando uma janela de oportunidades. Hoje, são mais de 12 milhões de pessoas trabalhando em home office no Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades e da International Telework Academy.
Estamos nos adaptando a perder menos tempo no trânsito, nos sentir confortáveis trabalhando de casa e ser mais objetivos e assertivos em nossa comunicação. Também estamos encontrando novas soluções para velhos problemas.
Muitos trocaram infindáveis reuniões presenciais por apresentações dinâmicas utilizando painéis interativos digitais, streamings e gamificação. Além disso, foram implantados inovadores sistemas de gerenciamento de Recursos Humanos e o máximo possível de dados e processos está na nuvem.
A nova comunidade virtual do trabalho inclui momentos de coffee-break e happy-hour online e até mesmo sessões de meditação e exercício físico para os funcionários. Longe de serem supérfluas, essas iniciativas mantêm a unidade da equipe e a satisfação com o trabalho, aumentando a produtividade.
Os recursos de socialização on-line podem, ainda, ser utilizados para aproveitar melhor ideias que antes eram perdidas em conversas de corredor. Na “hora do cafezinho” virtual, é mais fácil não deixar que ideias espontâneas e informais morram, podendo ser revistas, aprimoradas e transformadas em soluções inovadoras.
Essa adaptação da rotina é importante para nos sentirmos acolhidos em um momento difícil, mas também é essencial para mantermos o foco, a concentração e a produtividade.
Assim, uma nova cultura organizacional está sendo criada e estamos cientes que ela veio para ficar. Afinal, se inauguramos um novo modelo, mais eficiente para todos, por que deveríamos voltar atrás?
Se existe uma oportunidade para os negócios diante da pandemia, é a do crescimento do mercado de TI. As empresas perceberam que o avanço tecnológico oferece uma vantagem, seja por estar mais preparado para situações adversas, seja para responder às necessidades do cliente mais rápido.
Estamos prontos, dispostos e empolgados com a adoção de tecnologia, automação, inteligência artificial e robótica. O distanciamento social fez emergir novas necessidades, que vêm sendo supridas com o uso de internet, realidade virtual e nuvem.
O sucesso posterior será daqueles que melhor se adaptarem aos impactos da pandemia, fazendo bom uso dessas ferramentas. Assim, o gestor de TI deve estar atualizado e atento, adequando a tecnologia existente às necessidades da empresa.
Mais do que nunca, a segurança da informação é assunto de todo CIO. Afinal, quanto mais tecnológicos e digitais ficamos, mais ficamos vulneráveis a ataques, roubos e sequestros de dados.
Depois do Wannacry, em 2017, que paralisou as máquinas no mundo inteiro e afetou de empresas privadas a órgãos públicos, muitas organizações passaram a se preparar melhor e manter atualizado o seu sistema de segurança.
Ainda assim, com a súbita mudança das empresas para o trabalho remoto, observamos um aumento considerável de ataques cibernéticos nas mais variadas áreas. Muitas empresas já estão investindo mais em segurança da informação e realinhando regras e boas práticas da empresa, com o intuito de minimizar os riscos.
Essa postura é essencial para uma gestão de TI que busca garantir o bom andamento dos processos digitais da empresa com segurança e qualidade. Entre os impactos da pandemia, certamente estará a mudança na maneira como a maioria dos CIOs avaliam os riscos. Ameaças que antes pareciam improváveis, como uma pandemia mundial, por exemplo, ganham um novo olhar analítico.
Sabemos que o aumento do uso e da importância da TI para as organizações é uma realidade, não apenas um efeito passageiro da pandemia da covid-19.
Assim, o gestor de TI também deve estar atento às competências dos perfis de liderança que melhor se adaptarão aos novos modelos de negócio. Uma equipe que reflete os novos processos e tecnologias e está integrada a eles apresenta um melhor ambiente de trabalho e melhor produtividade.
Listamos 10 competências desejáveis para um líder de TI que quer estar na vanguarda da gestão da tecnologia, seja qual for a área de atuação da sua empresa:
Ainda que tenhamos um caminho pela frente até o fim da pandemia, precisamos aproveitar as oportunidades atuais para avançar. As soluções criadas hoje certamente serão aproveitadas no futuro.
Assim, o CIO tem o papel fundamental de acompanhar as inovações tecnológicas e apresentar as melhores oportunidades para o seu negócio superar os impactos da pandemia e transformá-los em sucesso.
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